Entre os possíveis problemas gerados aos bebês em função do uso de chupetas e mamadeiras destacam-se:

  • Prejuízo no desenvolvimento da face e cavidade oral da criança.
  • Prejuízo à respiração (respiração pela boca) e alterações da fala.
  • Disfunções da língua (deglutição).
  • Alterações no posicionamento dos dentes.
  • "Cáries de mamadeira" devido ao acréscimo de açúcar ao leite e/ou colocação de açúcar ou mel na chupeta.
  • Otites.
  • Associados à mamadeira, vem o uso da chupeta e o habito de chupar o dedo e roer as unhas, afetando o posicionamento dos dentes e trazendo também conseqüências danosas à fala e à respiração.

A AMAMENTAÇÃO AJUDA NO DESENVOLVIMENTO BUCAL E FACIAL

Além das vantagens já citadas, o ato de amamentar beneficia o desenvolvimento orofacial da criança. É importante observar que, ao simultaneamente ordenhar o leite, deglutir e respirar, o bebê realiza movimentos que estimulam o crescimento harmonioso das estruturas orais e faciais (Moyers, 1993). Ao nascer, o bebê tem a mandíbula muito pequena, que irá alcançar um tamanho equilibrado em relação à maxila ao ter seu crescimento estimulado pela sucção do peito. Maxilares melhor desenvolvidos propiciarão um melhor alinhamento da dentição, diminuindo a necessidade futura do uso de aparelhos ortodônticos. Músculos firmes ajudarão na fala. Durante a amamentação, aprende-se a respirar corretamente pelo nariz, evitando amidalite, pneumonias, entre outras doenças.

A amamentação é a melhor forma de (Carvalho, 2003):

  • Prevenção da Síndrome do Respirador Bucal.
  • Prevenção de problemas do aparelho respiratório.
  • Forma de evitar a deglutição atípica (incorreta).
  • Prevenção do mau posicionamento dos dentes.
  • Prevenção das disfunções crâneo-mandibulares.
  • É a melhor maneira de prevenir as dificuldades da fonação.








Acesso a informações na internet cria o cybercondríaco


Dor de cabeça ou tumor? Um sintoma cabe em muitas doenças e a confusão é comum, em tempos de doutor Google. Muita gente prefere "ele" à consulta médica, na busca da causa do mal-estar.

A hipocondria digital é um mal contemporâneo batizado de cybercondria. O fenômeno preocupa os médicos, porque além de causar autodiagnóstico e automedicação, pode evoluir para ansiedade e síndrome do pânico.

Quem você procura primeiro quando sente um mal-estar?

De acordo com pesquisas internas do Google, 61% dos americanos adultos buscam informações de saúde. A grande oferta de sites especializados colabora para a autossugestão.

Um exemplo é o site americano de informações de saúde WebMD, que disponibiliza uma animação do corpo humano para o autodiagnóstico. O usuário clica na região onde tem dor e ele abre uma tabela com sintomas que corresponderiam à determinada área e à doença relacionada.

A cybercondria, em diferentes graus, já aparece no cotidiano dos profissionais."Os pacientes já chegam ao consultório com informações da internet e ainda fazem buscas após a consulta", afirma Paulo Olzon, clínico-geral da Unifesp.

Marisa Cauduro/Folhapress

Alba Prizão, 27, desenvolveu distúrbios de ansiedade por causa do excesso de informação equivocada na rede.

O médico alerta os desavisados que determinado sintoma pode ser comum a dezenas de doenças e destaca a importância da relação de confiança entre médicos e pacientes. "Na hora que a pessoa fica sem referência, vai buscar por conta própria e acaba se atrapalhando."

FALSOS SINTOMAS

Aconteceu com a administradora de empresas Alba Prizão, 27 (na foto acima). Ela desenvolveu distúrbios de ansiedade por causa, em grande parte, do excesso de informação equivocada na rede.

Alba começou as loucas buscas por sintomas e doenças depois que teve uma reação alérgica provocada por uma taça de vinho tinto. Ela conta: "Fui à farmácia, o farmacêutico disse para eu ir ao hospital tratar a reação. Falou que alergia pode evoluir para choque anafilático, mas que não era meu caso".

No pronto-socorro, a administradora foi diagnosticada com alergia e medicada, mas não chegou a ir a um médico. Começou a pesquisar sobre choque anafilático no computador e descobriu que era um problema sério.

Depois disso, foi parar no hospital diversas vezes com sintomas da reação alérgica. "Tinha sempre os mesmos: taquicardia, garganta fechando e tremedeira."

O psicoterapeuta e professor da PUC-SP Antonio Carlos Pereira explica que o corpo reage a situações criadas pelo cérebro: toda a fisiologia pode ser afetada por ideias, daí o risco de conclusões sobre doenças baseadas no dr. Google. Isso posto, ele defende o direito do paciente buscar na rede o significado do jargão usado pelo médico.

Alba deixou de usar xampu, desodorante e sabonete na época, por medo. "Tirei todas as conclusões pela internet, fuçava tudo."

Na última ida da moça ao pronto-socorro, uma médica disse que ele deveria consultar um psiquiatra, pois seu problema era psicológico. Alba foi diagnosticada com ataques de ansiedade.

O supervisor do programa de ansiedade do Instituto de Psiquiatria da USP Luiz Vicente de Mello explica que o medo desencadeia as histaminas, substâncias que nos defendem dos corpos estranhos que nos atacam. "Há relação entre o sistema de alergia e o de emoção. Quem é muito tenso desenvolve sintomas físicos, somáticos."

Hoje, os ataques de Alba cessaram e ela frequenta o especialista uma vez por semana. As buscas na rede diminuíram, mas o fácil acesso ainda lhe parece tentador. "Meus pais e meu médico me proibiram de entrar na internet para procurar doença. Tento não fuçar muito, mas ainda olho", entrega.

Mello afirma que as pesquisas on-line devem ser criteriosas. "Sites confiáveis, ligados a faculdades, ajudam a esclarecer. Já os alternativos podem fornecer informações errôneas e quem não conhece os termos técnicos pode confundir uma doença com outra e transformá-la em preocupação excessiva."

No Brasil, 10% a 15% da população sofre de ansiedade, segundo dados do Instituto de Psiquiatria da USP, enquanto apenas 2% a 4% são hipocondríacos.

Mas o interesse dos pacientes que sofrem desses dois distúrbios é o mesmo: descobrir se têm determinada doença. A ansiedade é tratada com antidepressivos e psicoterapia, enquanto a hipocondria, com terapia cognitiva comportamental.

A consulta médica deve ser soberana, de acordo com o supervisor do instituto. "O paciente não pode procurar nada sem avaliação clínica médica, senão é induzido a comprar remédios que podem fazer mal e ocultar uma doença mais grave."

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MARIANA PASTORE
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

bruxismo infantil


O bruxismo tem causas multifatorias que podem nos alertar para problemas de saúde física e psíquica que estão sendo despercebidos.
Se perceber que a criança:
-faz barulho com os dentes durante o sono
-reclama de dores na face
-apresenta os dentes com muito desgaste
Procure um dentista para fazer uma avaliação.
A importância de se detectar e quando necessário tratar esse distúrbio é promover para criança um benefício tanto á nível dentário como também, em muitos casos, psicológico.
Não esqueça que em muitos casos o bruxismo é uma condição normal e passageira no desenvolvimento da criança.

Que cuidados de saúde oral devo ter em conta enquanto idoso?

Mesmo que escove e use o fio dentário (ou escovilhões) regularmente, o idoso poderá deparar-se com alguns problemas de saúde oral.

No caso de usar próteses dentárias deve prestar especial atenção ao desgaste das mesmas e ao seu ajuste na boca.

Alguns medicamentos podem induzir alterações da quantidade e qualidade da saliva e provocar alterações no estado de saúde oral. Assim, caso sinta ardor ou secura da boca, deve contactar imediatamente o profissional de saúde.



Veja como alguns alimentos ajudam a manter os dentes saudáveis e o sorriso branco e brilhante:
1 – Maçã: a fruta é doce, mas não grudenta. Além disso, aumenta o fluxo de saliva, que é a melhor defesa natural contra cáries e doenças da gengiva.

2 – Cenoura: legumes crocantes limpam e estimulam a gengiva, ajudando a eliminar as partículas alimentares. Fora isso, alimentos ricos em fibras têm um efeito de limpeza e estimulam o fluxo de saliva, eliminando as bactérias e mantendo a boca hidratada.

3 – Queijo: um pedaço pequeno de queijo consistente faz bem para os dentes. O alimento tem cálcio e outros minerais, fortalecendo os dentes. Ele também produz saliva, o que neutralia o nível do pH na boca. Isso significa que boca fica menos ácida e, portanto, menos propensa à deterioração dos dentes.

4 – Chocolate amargo: pesquisadores descobriram que extrato de cacau é melhor para a proteção dos dentes do que o flúor. Uma substância chamada teobromina ajuda a enrijecer o esmalte dos dentes, tornando-os menos suscetíveis à deterioração.

5 – Cebola: o alimento contém compostos antibacterianos poderosos para o combate de cárie.

6 – Uva-passa: estudo realizado na University of Illinois, em Chicago, descobriu que uva-passa contém ácido oleanólico, um fitonutriente que inibi o crescimento de bactéras orais, que desencadear cáries e problemas na gengiva.


Perda dos Dentes

Normalmente os dentes de leite começam a cair, entre 4 e 6 anos de idade. Neste período caem os incisivos inferiores e superiores. Já entre 8 e 10 anos, os molares cairão. Os caninos, entre 10 e 13 anos. Uma boa medida é visitar o dentista para verificar eventuais problemas de má formação ou má posição.






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